Um dos principais nomes na corrida pela prefeitura de Feira de Santana, a deputada federal e presidente do PSL na Bahia, Dayane Pimentel, esbanja confiança com a possibilidade de ser a escolhida para administrar a cidade em 2020.
A pré-candidata concedeu uma entrevista ao site Acorda Cidade e falou sobre o cenário eleitoral e as polêmicas que rondam o PSL e o seu rompimento com o presidente da República, seu cabo eleitoral em 2018.
Em um dos trechos, a parlamentar disse que negou proposta eleitoral na capital baiana. “Um governo precisa ser feito por uma estrutura de pessoas. Eu vou buscar isso, vou buscar apoio, ouvir da população o que ela espera. O pessoal de Salvador tentou me puxar, mas eu falei: não, é na minha terra que eu vou dizer que eu vou estar disputando uma ideia que vem do grupo PSL Bahia”.
Sobre o seu colega de partido, deputado estadual Pastor Tom, que também demonstrou interesse em disputar a prefeitura, Dayane se manifestou. “O pastor Tom vai entrar em condição de clausula de barreira, então eu acho que no estatuto dos três deputados que nós temos aqui na Bahia, ele é o deputado que tem uma certa liberdade, porque como ele não foi eleito pela legenda, ele tem essa flexibilidade de decidir ir para outro partido e fazer declarações que abraçam outro partido.
Questionada se continuaria a ter força política mesmo com a sua saída do bloco do presidente Jair Bolsonaro, Dayane foi enfática. “Com toda certeza. Aqui estou eu. Eu tenho que dar vazão ao meu compromisso de campanha, fazer tudo aquilo que o Bolsonaro se propôs a fazer, mas que hoje a gente vê que ele não faz. É um rompimento, porque o presidente está deliberando de forma muito bilateral, ele está indo contrário a tudo que pregou. Foi Bolsonaro que me fez conquistar a primeira posição no ranking dos políticos baianos ou fui eu? Fui eu, é o meu trabalho. Não quero ser desrespeitosa, ingrata com ele, assim como foi ele ingrato comigo. Agora eu quero mostrar as pessoas que existem uma Dayane além de Bolsonaro. Inclusive a própria Dayane que ajudou a construir o Bolsonaro”.