Professores acampam em frente a Secretaria de Educação e pedem calendário de devolução de salários

No dia 3 de setembro, o sindicato se reuniu com a secretaria de educação e ficou definido que o governo pagaria os salários e divulgaria um calendário de devolução.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Os professores da rede municipal de ensino estão acampados nesta segunda-feira (14) em frente a Secretaria Municipal de Educação (Seduc), na Avenida Senhor dos Passos em Feira de Santana. De acordo com Marlede Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), a a categoria quer que a prefeitura apresente um calendário para a devolução dos salários que foram cortados. O corte de salários corresponde aos meses de abril, maio, junho e agosto. O mês de julho, os professores conseguiram receber mediante ação judicial.

No dia 3 de setembro, o sindicato se reuniu com a secretaria de educação e ficou definido que o governo pagaria os salários e divulgaria um calendário de devolução. Marlede Oliveira, destacou que desde então o calendário não foi divulgado. Houve a mudança de secretário, Marcelo Neves saiu da pasta e Justiniano França assumiu o cargo e e até o momento não há nenhuma posição sobre o pagamento.

“Todos têm acompanhado essa luta da categoria pela devolução dos salários. Na semana passada foi entregue um documento por parte do governo a gente, dizendo que ia devolver o salário e que iria suspender o corte. Que iria ter um calendário de devolução. Justiniano França entrou na pasta, nos recebeu na última quarta-feira (9) a tarde, disse que ia ter uma conversa com o prefeito e que na quinta-feira ou sexta-feira de manhã daria uma resposta. Não deu uma resposta. Ontem ele me ligou para dizer que não consegue conversar com o prefeito e que não tem resposta para a categoria. A gente vai acampar aqui. Os professores estão indignados com que o governo está fazendo. Estamos aguardando que abram os portões para a gente entrar na secretaria. Se o secretário não consegue falar com o prefeito para dar uma resposta a gente, quem é que vai conseguir? Trouxemos toldo, cadeiras e vamos aguardar uma resposta do governo sobre a devolução dos salários”, frisou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.