“Tem um ano que o governo do Estado manda a gente ficar em casa”, declara vereador, ao tecer críticas sobre suspensão do transporte intermunicipal na Semana Santa

O vereador criticou a decisão do governo do Estado de suspender o transporte intermunicipal durante o feriado.

Foto: Ascom Câmara

“Tem um ano que o governo do Estado manda a gente ficar em casa”. A afirmação, seguida de críticas, foi feita pelo vereador Edvaldo Lima (MDB), durante discurso na Câmara nesta terça (23). O vereador criticou a decisão do governo do Estado de suspender o transporte intermunicipal durante o feriado da Semana Santa, com o objetivo de conter a disseminação do coronavírus.

Para Edvaldo, a decisão é negacionista e afeta o direito de ir e vir do cidadão, direito esse que “a ciência não negou, muito menos a Constituição Federal”. Disse que “o resultado destas ações do governo do Estado de mandar a gente ficar em casa é a demissão de centenas de trabalhadores e o fechamento de várias empresas”, citando a de transporte intermunicipal São Luís.

Estádios de futebol em vez de hospitais 

Edvaldo Lima lembrou, em seu discurso, da época em que o governo federal, administrado por um membro do Partido dos Trabalhadores (PT) – a ex-presidente Dilma Roussef, construiu 12 estádios de futebol para a Copa do Mundo de 2014. “Deixaram de construir, naquela época, vários hospitais para atender a população. Agora estamos aí sofrendo com a falta de leitos para tratar a covid-19. E ainda dizem que querem voltar, mas não vão voltar nunca mais para administrar o Brasil de novo”, disse, referindo-se ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Pedro Cícero (Cidadania) concordou com o colega vereador e frisou que já existem em outros lugares do mundo aparatos tecnológicos para combater o vírus. “Eu acho que o momento não é de manter as pessoas dentro de casa. Então, gostaria de parabenizar o prefeito de Feira, Colbert Martins Filho, pela atitude de manter o comércio aberto, pois as pessoas estão precisando ser amparadas neste momento de dificuldade econômica”.

As informações são da Ascom Câmara.